top of page
Featured Posts
Recent Posts
Archive
Search By Tags
Follow Us
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square
  • Google+ Basic Square

Ética nos negócios


O 3G


Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira sócios da 3G são verdadeiros ícones no mundo dos negócios e pertencem a um grupo seleto de brasileiros com grande visibilidade no mundo empresarial no Brasil e no exterior. Parte da história destes empreendedores/empresários consta no livro Sonho Grande que por sinal é bem inspirador.


Não lembra do 3G? Mas algumas dessas marcas com certeza irá lembrar: Budweiser®, Stella Artois®, Beck's®, Skol®, Brahma®, Antarctica® e Quilmes®, Mas cerveja é um dos braços da 3G. Temos o varejo, quem não conhece as Lojas Americanas? E no setor alimentício: só no Brasil gerem as marcas: Heinz, Quero, BR Spices e Hemmer. O sucesso deles foi tamanho que mereceu o respeito de um dos investidores mais conhecidos do planeta: Warren Buffett. Mas, a relação foi além do respeito, tornaram-se sócios.


O problema


Não há como negar o sucesso deles, mas (sempre tem um "mas") uma nuvem negra surgiu já há algum tempo que tem um potencial de encobrir, pelo menos um pouco, o brilho de tamanho sucesso.


Lembram do escândalo das Lojas Americanas? Sim, o descobrimento do rombo contábil de R$ 20 bilhões.


E agora surgem novas informações do mercado. O jornais estão noticiando que a 3G não é mais sócia na Kraft Heinz. Venderam 100% de sua participação. Até aí, tudo bem, qualquer um pode vender sua participação em qualquer negócio que queria, o ponto chama a atenção, são os comentários sobre o que aconteceu na gestão da 3G na Kraft Heinz. Vejam o que foi dito:


"A trajetória da 3G Capital à frente da Kraft Heinz foi marcada por polêmicas. Entre elas, destacam-se uma desvalorização contábil de US$ 15,4 bilhões em 2019, uma multa de US$ 62 milhões imposta pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). Além de várias ações coletivas judiciais nos Estados Unidos".


Novamente aparece "ajuste contábil" na narrativa. Então, acho uma pena que isso tenha acontecido, pois infelizmente esse fato mais o caso das Lojas Americanas pode evidenciar problemas éticos e isso é claro que retira boa parte do brilho da 3G.


Na verdade eu os admiro pelo que tenho de informações, são pessoas extremamente inteligentes, indiscutivelmente trabalhadoras e arrojadas e fico triste que este tipo de informação possa prejudicar a imagem de todos.


E o que nós temos haver com isso?


Absolutamente tudo. Nós de tecnologia e serviços empresariais, trabalhamos em um mercado bem especializado e exigente totalmente dependente de nossa reputação. A "reputação" é um dos bens mais preciosos no mercado B2B e não podemos prescindir dela, pois poderemos colocar nosso negócio em risco.


Vendemos confiança, segurança, credibilidade em primeiro lugar, depois soluções para problemas percebidos ou não pelos nossos clientes. Temos que vender sendo "bons em vendas" e não engando nossos potenciais clientes com um discurso bonito, mas vazio. Quando muitos vendedores que ainda não conquistaram a excelência são pressionados, podem se utilizar de expedientes não tão íntegros para concluir algumas vendas que a curto ou médio prazo se transformam em grandes passivos.


Logo, ética, ética e ética nos negócios é o que precisamos ter independentemente como agem nossos concorrentes. Até sei que existem empresas usuárias que aparentemente querem ser enganadas, mas isso só significa que temos que ser muito melhores em vendas do que somos para podermos superar esse tipo de situação.


Assim como a ética da 3G pode ser questionada pelo mercado, a nossa também pode e muito rapidamente, logo, não vamos deixar qualquer margem de dúvida para alguém achar que não trabalhamos dentro de uma diretriz ética, pois nossa credibilidade irá virar pó e em seguida os negócios.

Post Único: Blog_Single_Post_Widget
bottom of page