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Deus da vez...

Não tem nenhum "Deus da vez" ou "Salvador da Pátria" em sua empresa?

É comum nos empolgarmos com uma nova estratégia, um novo conceito, um novo membro do time mais idealista ou com experiências em outras empresas que acabou de chegar, pois realmente trazem ganhos substanciais.

Mas, nesse post não falamos desse tipo de situação. Queremos falar sobre o que algumas empresas fazem quando estão procurando uma saída para determinada demanda e acabam elegendo o "Deus da vez" e aí....

É sabido (ou pelo menos deveria ser) que o mundo dos negócios é extremamente difícil, definitivamente não é um lugar para novatos ou incautos, pois é possível destruir uma empresa numa fração do tempo que ela levou para conquistar uma boa posição no mercado.

Quando a empresa passa por situações mais difíceis é natural que algumas pessoas passem por um estresse muito forte e elas acabam por escancarar as portas para o "Deus da vez" aparecer com promessas de solução e que depois se transforam em estrondosos fracassos.

A situação difícil acontece sim, mas temos que prestar atenção na intensidade da dificuldade, pois a dose do remédio pode curar ou matar.

Vamos a um exemplo prático: Existem mudanças radicais no mercado provocadas por inovações disruptivas que acabam por exterminar mercados inteiros e consequentemente empresas e nesse tipo de situação a implementação de mudanças poderá ser sim radical alterando o modelo de negócios vigente. Mas há também as inovações evolutivas que provocam pequenas mudanças exigindo atenção dos empreendedores, mas não mudanças radicais (que normalmente são a maioria).

Algumas empresas, nos momentos difíceis, tratam os problemas ou desejos sempre como sendo de extrema relevância (como se tudo fosse disruptivo) e acabam contratando alguém como o grande solucionador de problemas, como a pessoa que irá revolucionar a empresa (mesmo que ela não precise disso) como se ele tivesse o "toque de Midas" transformando tudo o que toca em ouro e normalmente isso acaba não acontecendo.

O erro não está no contratado, mas na contratante que se iludiu. Nos momentos mais difíceis, as empresas parecem esquecer os princípios básicos que as levou a conquistar seu espaço e procuram alguém para resolver tudo.

Cuidado, o jogo dos negócios foi, é e sempre será para jogadores muito experientes, para profissionais e não para amadores. A empresa é soma de "todos os talentos" que ao longo dos anos formaram um time de primeira categoria e não está nas mãos de apenas uma pessoa.

O papel aceita tudo. Ao longo dos anos cruzamos com profissionais com um CV invejável: Doutores, Phd´s, experiências em multinacionais, mas que não tem a mínima noção do que é sobreviver sem salário, pois nunca empreenderam e muitos deles, pasmem, são escolhidos como o "Deus da vez" em muitas empresas.

Fica a dica para não procurarmos esse tipo de profissional no mercado, pois a chances de aumentarmos o prejuízo é bem grande.

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